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Movimento Indignação

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Movimento Indignação
8 mars 2009

Finalmente, um leão contra a injustiça!!!

       Os problemas da sobrevivência e da falta de dinheiro têm me levado a procurar soluções contra meus inimigos e perseguidores que jamais teria considerado em tempos normais.

       Assim sendo,  aproveito ter um noivo africano para encomendar algo muito especial. Acabo de adquirir os serviços de um leão africano, macho de 5 anos que passa a ser controlado pelo Sangoma Sisifo Dlamini em Ulundi, Kwa-Zulu-Natal.

       O Sangoma (Pajé) Sisifo me garante que este leão já foi despachado para Porto Alegre, RS, Brasil e deve passar a espalhar justas represálias entre os que me tem perseguido. Assegura também que os batuques e ritos afro-brasileiros nada podem contra este leão, cuja contraparte está vivíssima e ativa na Savana africana.

        Tremei, ó partidários da injustiça, cultores do egoísmo!!   

le_o

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3 mars 2009

Recado do dia...

        JUDICIÁRIO, MOSTRA A TUA CARA! Quero ver quem paga, pra gente ficar assim... quem será que vai pagar a conta da minha demissão, totalmente ilegal, enquanto um bando de filhos-da-mãe continua tratando a coisa pública como se fosse a casa da mãe Joana? Eu não tenho FGTS, eu não tenho PIS, não tenho direito a seguro desemprego, assistência médica pelo IPE ou pelo INSS, não tenho coisa nenhuma! O que eu tinha, ou deveria ter, era a garantia de emprego, afinal, diferentemente dos queridos parentes, eu fiz concurso, entrei no Tribunal de Justiça pelos meus méritos e não pela minha beleza ou pelo meu sangue. Quem passa em concurso abre mão desses dispositivos mas em compensação conta com uma estabilidade que dispensa os mesmos. Nunca desempenhei função lá dentro pelo meu sorriso, ou porque o fulano reparou no meu traseiro. Ou será que eu estou exagerando????  Não, nada disso!!! Entrei lá porque fui aprovada num concurso. Achei que tinha garantias lá dentro – eu nunca furtei um lápis sequer, nunca deixei de bater o meu ponto ou mesmo cumprir tudo o que mandaram fazer – e isso incluiu carimbar, rubricar, empacotar teclados e outras tarefas do gênero. Apesar da imbecilidade manifesta de algumas tarefas que me foram delegadas, ainda assim, fui muito elogiada por várias chefias. Elogiada por uns e posteriormente detonada por outros, cuja subserviência me enoja até hoje. Parece que há pessoas que nascem para viver penduradas no saco alheio! Estão me achando sulfúrica, hoje? Com certeza! Ontem eu tive que tirar o meu filho da boa escola em que ele estava e transferi-lo para outra, muito inferior, porque eu não tenho mais como pagar o transporte escolar dele. Tive que encarar lista de material escolar sem ter como pagar. Pela primeira vez, tive que mandá-lo à escola com a mochila do ano passado, porque não pude comprar uma nova para ele. E aí, o mui leal e valoroso Judiciário Gaúcho conivente nada faz. Juízes escrevem amenidades num site, preocupados com a retirada de crucifixos das salas e simplesmente ignoram a situação grave em que me encontro. Crucificam-me por tabela. Ninguém faz nada. O presidente do Tribunal resolve me processar, ele e seu séquito de puxa-sacos, porque eu o chamei de Arminóquio. Dê graças a Deus, Armínio, porque seu adjetivo é outro, bem pior que Arminóquio. Quer me processar com seu exército de juízes coniventes? Pois meu passivo é todo seu como indenização. Nada mais poderá me tirar. Sabe que eu um dia serei reintegrada quando a coisa sair do Estado, mas ainda assim, tira a comida da boca dos meus filhos. Quer saber se resistirei até lá? Eu sim, com certeza! E a sua  covardia, resistirá? Conta com a Dona Rosane de Oliveira, conta com a subserviência dos comissionados, conta com o apoio do sindicato covarde, que devia estar pagando o salário que me foi surrupiado. Ato nulo, decisão nula, não há efeitos. Efeitos jurídicos, porque o senhor sabe que um dia o Estado do RS vai me pagar tudo, tintim-por-tim. Vai me pagar o desgosto, o dissabor, vai pagar pelos recursos que não recebe, vai pagar pela iniqüidade, vai pagar por tudo. Mas não é do seu bolso, não é, Armínio? É por isso que está deitando e rolando. Não vou chamar de Doutor alguém que desrespeita a Lei, que a atropela e se esconde atrás dos coleguinhas. Coisa mais ridícula! Eu me defendo com parcos recursos, sem renda, enquanto o senhor abusa do poder econômico que comanda. Covarde! Tripudie enquanto pode. Acredite, a sua casa vai cair. Eu não vou sossegar enquanto houver um único parente empregado no Tribunal de Injustiça do Rio Grande do Sul. Se eu não sobreviver até lá a corja nepotista que trata o Poder Judiciário como um feudo vai ser publicamente desmoralizada e demonizada por outros, ou eu não me chamo Simone Janson Nejar.  Pendurem suas sentenças imorais e decadentes e continuem discutindo a presença dos crucifixos nos cartórios, enquanto uma inocente é crucificada por ter se atrevido a cumprir seu dever de denunciar a desonra de quem se reputa a própria Lei!

INJUSTICA

2 mars 2009

Sindicatos

SINDICATOS?

Ralph J. Hofmann

O meu envolvimento sentimental/pessoal no  caso de Simone Janson  Nejar levou-me a tecer considerações quanto às atitudes de certos sindicatos. Até que ponto são realmente órgãos de defesa dos que deveriam representar?  A que ponto são simples extensão dos órgãos em que trabalham seus filiados. A que ponto são meramente forma de obter poder e influência, e mesmo renda pessoal excepcional de seus dirigentes.

Não cabem aqui generalizações. Ao fazê-lo eu poderia estar cometendo injustiça a muitos abnegados batalhadores. Não conheço este cenário suficientemente.

Mas na minha vivência como executivo assisti pelo menos a um incidente quando a interferência dos sindicatos, influenciados pelos objetivos maiores do sindicalismo a nível nacional custaram vantagens aos trabalhadores envolvidos.

Em meados da década de 80 aproximavam-se as negociações coletivas normais da classe da firma em que eu trabalhava. Era, sob certos aspectos, a maior empresa do ramo na América Latina. Uma empresa legitimamente nacional, criada por brasileiros de segunda geração. O pacote de concessões, preparado por um Vice-Presidente de grande consciência social, estava pronto. Coninha diversos avanços sociais e salariais consistentes.

Eis que, semanas antes de ocorrerem as negociações, o sindicato de repente trouxe a organização nacional para a cidade e de uma hora para outra a situação ficou antagônica pela primeira vez em quase 50 anos de existência da empresa. Saímos do trabalho sexta-feira à tarde e encontramos piquetes lacrando a indústria na segunda-feira de manhã. Por muita concessão permitiram que engenheiros e alguns operários graduados entrassem para manter certos equipamentos que poderiam ser perdidos se não mantidos em funcionamento. As pessoas que se ocuparam deste mister não podiam sair e voltar. Ficaram dormindo em camas de acampamento e recebendo alimentos, roupas, etc, trazidos pela polícia.

Seguiu-se precisamente uma semana de negociações hostis e finalmente o sindicato anunciou triunfante uma vitória. Analisado o pacote foi possível constatar que  as vantagens eram menores que o pacote que a empresa pretendia propor. A empresa, naturalmente não revelara isto, pois presumia-se novos embates hostis em datas futuras. Precisava manter uma reserva técnica. Finda a greve cessou o teatrinho. O Presidente do sindicato local saiu fortalecido e retornou à sua relação normalmente afável com a diretoria. A organização nacional saiu arrotando grosso. “Paramos a empresa tal que é uma das maiores do mundo.” Os trabalhadores tiveram de pagar um emolumento ao sindicato por ter sido bem sucedido na negociação, isto decidido numa assembléia geral conclamada no afogadilho sem pauta específica em que a decisão foi tomada por aclamação.

Portanto pouco me surpreende observar sindicatos omissos. 

No caso do sindicato dos servidores do TJRS observo que ha formas perniciosas de convivência respeitosa entre o poder e os representantes dos serventuários. Aqui está um sindicato que há 5 anos não consegue um aumento para seus representados. Faz o que então? Limita-se a receber uma parcela do imposto sindical?  Sua presença não é necessária para a homologar a decisão unilateral de demitir uma funcionaria concursada?  Pelo que me é dado saber os sindicatos de indústria e comércio neste aspecto costumam ser bastante operantes na defesa de seus filiados. É algo que funciona bem neste país.

E mais, sendo esta uma representante eleita, com ata assinada no sindicato, assim protegida de demissão por alguns anos passa a ser mais chocante ainda sua inércia. Creio que até deveria estar adiantando os salários para posteriormente cobrá-los do poder que a demitiu irregularmente. 
Mas nada acontece neste sentido.  Funcionários se sentem acossados. Com a inércia do sindicato qual a disposição das pessoas de denunciar qualquer irregularidade? Serão defendidos? Piada? Qual a perspectiva de  combater a corrupção no país?  Nenhuma!  Os pequenos funcionários, sem acesso a possibilidades de se locupletar, sem um interesse na corrupção, por questão de sobrevivência, se calam.  “Não te mete a gaudério!  O homem tem força!”

26 février 2009

A Civilização de Teflon

26/02/2009 às 15:20:00h
A civilização de teflon
Editado por Adriana Vandoni

Por Ralph J. Hofmann

Quando Ronald Reagan era presidente dos Estados Unidos ganhou a alcunha de “Presidente de Teflon”. Isto se referia ao fato de que se jogava sujeira no rosto de Reagan, mas a sujeira nunca o manchava. Tinha uma grande integridade e tamanho patriotismo, sem falar de sua inquebrantável vontade de servir ao seu país que mesmo não sendo preferência unânime a sua imagem superava aos ataques.  Findos seus 8 anos retirou-se com dignidades. Anunciou seu Alzheimer e foi para casa morrer em paz.

Que imagem para um ex.! O patriarca de seu país por muitos anos sumindo com dignidade. O Cowboy que fora tantas vezes no cinema sumindo rumo ao crepúsculo.

Se tivermos de procurar encontraremos em muitos lugares pessoas assim, jornalistas, lentes de universidade, juízes, promotores, chefes de repartição pública, inventores e cientistas que só são lembrados no seu próprio círculo de especialização, pessoas que trataram de denunciar injustiças.

Infelizmente no Brasil temos uma civilização de teflon também. Revestem-se com teflon as instituições, que protegidas por este revestimento antiaderente fazem as maiores impropriedades, aplicam em benefício próprio medidas ilegais, criminosas até e não sofrem sanções, ou por estar em posição de poderem se locupletar com os que deviam julgá-los ou sumariamente afastá-los. Ficam de posse do controle dos instrumentos que seriam acionados para responsabilizá-los.

Um caso pertinente é o que tem ocorrido no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Repassando para os que não tenham lido a respeito, Simone Janson Nejar, ha mais de dez anos funcionária concursada no mais alto nível de funcionários da instituição, advogada, colocada em primeiro lugar no exame da OAB-RS no ano que fez o exame, representante do sindicato no seu departamento, cansada de ver cargos que poderiam ser ocupados de funcionários concursados da casa ser dirigidos a pessoas nomeadas em CC fez por curiosidade um levantamento do nepotismo no TJRS.

Ficou estarrecida assim que começou a desvendar o novelo de relacionamentos, descobriu ligações fraternas entre o Presidente do TJRS, Armíno José Abreu Lima da Rosa e empresas contratadas para executar serviços e  denunciou formalmente estes desmandos, documentando-os copiosamente.

As autoridades encarregadas de investigar receberam as denuncias com toda a seriedade e processo de investigação, lamentavelmente moroso, segue seu curso. Não há dispositivos no Brasil que afastem as pessoas envolvidas pela denúncia de seus cargos, por via das dúvidas. Os prazos são prolongados para respostas dos acusados. Então Simone Janson Nejar passou a viver cotidianamente na cova do leão que denunciara.

O Presidente Armínio, num país onde a lei se tornou referencial para estudantes de direito, mas apenas aplicável para o público em geral, deveria ter se mantido absolutamente frio. É um magistrado. Devia ter a frieza de um magistrado. Defender-se contra acusações se houvesse condição para tanto, apresentar suas justificativas, mas sofrer em silêncio como nós do público pagamos seu salário apenas com um gemido ocasional ante a pesada canga dos impostos sobre nossas costas.

Mas o respeito devido a um magistrado, o que faz com que um magistrado em monarquias seja um nobre menor, nas democracias seja um honorável magistrado, no Brasil seja um ilustríssimo senhor, tem, não raro, o pendor de fazer com que os mesmos se mirem em espelhos e vejam semideuses.

Em função das denúncias, capeadas por documentos, coligidas dentro da lei por advogada que prestou juramento, portando sendo triplamente  obrigada a efetuar denúncia  de maus atos que perceba pelo fato de, na qualidade de advogada ser membro da estrutura legal do país, ao ser concursada dever tal zelo pelo fato de ser membro permanente do sistema, e finalmente por ter cargo sindical dever lealdade aos seus pares como um todo, passa a ser tratada como se tivesse obrigação de subalterna de ocultar o que sabia 

Simone Janson Nejar foi suspensa por sessenta dias e a seguir demitida.

Não entrarei aqui no significado da perda de sua renda mensal a uma mãe de família. Vou me estender sobre a ilegalidade dos atos cometidos pelo Presidente Armínio quer tenha ordenado ou autorizado estes atos passíveis de processo criminal

Em primeiro lugar aplica-se pressão psicológica contra uma pessoa que denuncia um crime e que será em data futura testemunha. Esta pressão é vedada na Carta Máter do Brasil.

Em segundo lugar infringe-se a indenidade do emprego de pessoa com cargo em sindicato, por muito que o sindicato posteriormente tenha se omitido de defendê-la, mas sabemos da incoerência dos sindicatos no Brasil..

Finalmente despede-se uma funcionária concursada com base em inquéritos internos em que os depoimentos a favor de Simone Janson Nejar, existentes e com cópias disponíveis tivessem sido confrontados com o testemunho de pessoas relacionadas na lista de pessoas beneficiadas pelo nepotismo.   

Tal ato de despedir configura uma ilegalidade , um crime, cometido pelo Presidente do TJRS, independente dos crimes de que seria ou não inocente de ter cometido mantendo redes de nepotismo em  seus domínios.

Para começar é três vezes ilegal e a isso pode-se adicionar uma acusação de não ser meramente um ato administrativamente falho, como de abuso de poder, de malversação de fundos no que tange dar origem a processos futuros de compensação contra o estado numa situação criada pelo juiz e que este, na condição de advogado formado, não pode ignorar. Portanto o juiz usou e abusou da sua autoridade para criar um fato que um dia onerará o contribuinte, simplesmente para escapar a uma situação desagradável.

Muitas outras coisas têm ocorrido subseqüentemente. Não se pode exatamente vinculá-las ao juiz, mas sempre ha os sicofantas, os que desejam fazer o que agrada ao patrão. Lembremos a morte de Thomas à Becket –Arcebispo de Cantuária que condenava certos atos de Henrique II.. Henrique exclama: - Quem me livrará deste clérigo incômodo! – E dois cavalheiros da corte se retiram, encontram Becket orando e o assassinam.

Simon tem sido seguida na rua, por dias pelas mesmas pessoas, recebe telefonemas insultuosos no seu telefone fixo, seu número de celular, confidencial,  tem recebido chamadas estranhas e após combinar por telefone um encontro para um cafézinho num certo lugar ao chegar lá tem encontrado refestelado um elemento da segurança da presidência do TJRS.

Admito que possa  ser coincidência. Mas lembramos que não é porque a pessoa é paranóica que ela não possa realmente estar sendo perseguida.  E no caso da Simone os motivos e os indícios indicam uma campanha sistemática.

Do outro lado da cidade a vida entre os CC do TJRS continua igual. 

fonte: http://www.prosaepolitica.com.br/index.php?id=5950

http://www.diegocasagrande.com.br/index.php?flavor=lerArtigo&id=1061
18 février 2009

do site PROSA E POLÍTICA

  A história de Simone

(Adriana Vandoni) Hoje quero contar a vocês a história que me foi repassada por um amigo. A história de uma mulher de fibra, de coragem, que ousou denunciar o que via de errado. Simone Janson Nejar, um misto de heroína e vítima da sua própria sensibilidade, coragem e ousadia. Leia o relato abaixo:

"Simone denunciou o Tribunal de Justiça do RS por nepotismo, indicou que funcionários com cargo em confiança são 60% dos contratados do tribunal e estão em todos os cargos operacionais, sendo os concursados, mesmo se formados em direito e aprovados no exame da OAB, destinados a trabalhos sem expressão. Mostrou o milagre que faz com que um advogado concursado ganhe no máximo R$ 4.000, enquanto uma pessoa admitida em cargo de confiança receba duas e meia vezes isto, sem ter nem que provar sua qualificação.

fonte: www.prosaepolitica.com.br

http://www.youtube.com/watch?v=aNDmAtOxHpg

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3 février 2009

Um dia...

Boa noite, gente!

Ando sumida, eu sei, peço desculpas...

Vim agradecer àqueles que estão me ajudando, porque a coisa está feia... mas dias melhores virão!

Meu recado é o seguinte: existe algo em comum (e não é o cigarro Free) entre mim e os parentes que continuam escondidos lá no Tribunal de "Justiça".

A diferença, meus amigos, é UM DIA...

UM DIA, eu vou voltar... mesmo que leve algum tempo, mas eu voltarei...

UM DIA, os parentes vão sair... e não voltarão mais.

Aí reside a grande questão.

Lugar de parente é na mesa do almoço de domingo. O meu lugar é junto aos meus colegas!

Uma boa semana a todos.

tribunal

27 janvier 2009

Uma questão de solidariedade

Como sabem os distintos internautas e, em especial, os servidores do judiciário, a Companheira Simone Nejar foi demitida do judiciário gaúcho. Uma retaliação da administração do TJ-RS porque denunciou o virulento nepotismo, direto e cruzado, nos órgãos públicos gaúchos. É autora da primeira ação popular no STF, após edição da Súmula nº 13. Fez outras denúncias neste blog, como, por exemplo, os negócios da empresa do irmão do presidente do TJ com a administração desse órgão, quando essa prática antiética é terminantemente proibida pela Resolução nº 7 do CNJ. Foi um processo administrativo relâmpago e cheio de aberrações jurídicas. Mas serviu para a administração do TJ-RS pensar que se livrou de uma figura incômoda e poder manter seus nepotes intocáveis.

Enquanto tal situação não for revertida - e se ainda houver Justiça neste país, será, a Companheira está em sérios apuros. Não recebe mais ordenado no fim do mês e precisa fazer frente às suas necessidades como, v.g., sustentar seus dois filhos e a si mesma.

E não podemos contar com o apoio de nosso sindicato, o Sindjus/RS, apesar de militarmos nele como representantes de nossos colegas nos setores em que laboramos. Dirigido por um grupo lumpen, adota uma postura colaboracionista com o patrão. Aliás, como de resto todos os integrantes da corrente sindical e partido do qual são militantes: CUT/PT. No caso dos nossos dirigentes, a afinidade é ainda maior. Um dos maiores líderes políticos deles aqui no Rio Grande do Sul, ex-Deputado Flávio Koutzii, foi nomeado assessor especial do presidente do tribunal, sem concurso, e recebe salário de marajá.

Assim, em nome da solidariedade, o Movimento Indignação apela aos internautas e, em especial, aos trabalhadores da Justiça para que alcancem, cada qual, pequeno empréstimo mensal até que a situação seja normalizada. Basta um pequeno valor de R$ 1,00 – R$ 5,00 ou R$ 10,00.

Seguem as contas bancários em que podem ser depositadas as quantias do empréstimo:

Simone Janson Nejar

Banco Banrisul 

Agência 0835

Conta 39 188 797 04 

Banco Itaú

Agência 3115

Conta poupança 10268-7/500

22 janvier 2009

PELO FIM DE TODOS OS CARGOS EM COMISSÃO

Boa tarde, colegas!

Por favor, assinem a petição on line, pelo fim de todos os cargos em comissão na Administração Pública. Vamos lutar pelo fim do nepotismo, pelo fim dos cargos em comissão, e pela realização de concurso público para provimento de todos os cargos neste país. Servidor de confiança é servidor concursado!

Assine e repasse, por favor. Para conseguirmos o número mínimo de assinaturas para encaminhar o Projeto, esta petição vai ter que andar por todo o país. Obrigada!

http://www.ipetitions.com/petition/fimcc/

20 janvier 2009

Para os lacaios de luxo, privilégios; aos que falam a verdade o banimento!

Não se preocupem os leitores, porque o título deste post não é reprodução de versos de nenhum poema épico moralista, nem epígrafe de discurso de deputado de oposição às vésperas de ser contemplado com aquele mensalãozinho módico.

Neste texto, que, como podem constatar os leitores pela assinatura, é de responsabilidade coletiva dos membros do Movimento Indignação, não pretendemos arrepiar os seus cabelos com os últimos lances da truculência ditatorial dos que administram uma seção estadual do poder destinado a ser o guardião das leis, da consitutição, e dos direitos mínimos da dignidade humana. Nem exaltar os freqüentadores deste blog com a discussão política altissonante das mazelas e benesses dos "usuários" privados poderosos do serviço público.

O título "provocativo" tem por objetivo, antes de tudo, chamar a atenção não para os absurdos do mundo abstrato do direito e da política. Mas dar uma pausa no furacão das polêmicas e lamentar a profunda desumanidade, a falta completa de tolerância e empatia pela vida humana, da perseguição movida contra os companheiros Bira e Simone, que, seja qual for o mérito das denúncias e acusações de privilégios como o nepotismo, não cometeram nenhum dos crimes ou irregularidades que possam justificar, perante o senso mais comum e racional, a demissão de um funcionário público.

A companheira Simone, já demitida e aguardando a decisão de seu recurso, e o companheiro Bira, cuja demissão poderá ocorrer nos próximos dias, não roubaram, não se apropriaram de qualquer bem público, não favoreceram, na execução de seus serviços ou usando de sua possível "influência", a nenhuma parte ou advogado, não lesaram as receitas públicas, nem se utilizaram de seus cargos para o exercício da vadiagem ou do enriquecimento ilícito às custas dos impostos suados pagos pelos contribuintes gaúchos.

Em todos estes anos que trabalham no Judiciário do Rio Grande do Sul (20 anos o Bira, e 10 anos a Simone) tudo o que fizeram foi trabalhar, dia a dia, por cansativas oito ou sete horas, enfrentando todos os entraves que a falta de servidores e de condições objetivas de serviço propiciada pelas decisões da administração do Poder e do Estado cria, para servir, com toda dignidade e atenção possíveis à população que paga seus parcos salários. Jamais fizeram de seus cargos um meio de financiar a gandaia de uma vida agitada e glamurosa a custa das finanças e dos privilégios do Estado e do desatendimento das necessidades dos que recorrem ao judiciário na esperança de fazer valer seus legítimos direitos pisoteados, de fazer valer a verdade e a justiça.

Mas, porque não se conformaram em trabalhar sem reclamar , porque falaram a verdade, porque reivindicaram melhores condições de vida e de trabalho, com um mínimo de dignidade, para si e para a população usuária da justiça, estão sendo demitidos, vale dizer "banidos" do serviço público e da sociedade empregada. Num país absurdo e infeliz como o Brasil, em que o abismo entre os mais privilegiados e a massa de trabalhadores sem direito só tem paralelo nas piores ditaduras e republiquetas africanas, estão sendo jogados na sarjeta para engrossarem a massa de desempregados, sem direito a sequer estar no mundo e respirar, ao menos que se voltem para o crime ou para a mendicância.

A "punição" que estão sofrendo por expressar livremente suas opiniões, por defender a decência e a dignidade, não se trata de um simples castigo burocrático, ou do exemplar afastamento de servidores "faltosos" e "imprestáveis" do serviço público, mas de real e cruel banimento. Como justificar, sem ter cometido nenhuma infração grave, destas que interessa ao grosso da população seja punida com a maior severidade, que mães e pais de família, com dois ou três filhos e mulher para sustentar, sejam jogados, de um dia para o outro, no atroz desemprego, depois de uma década ou duas servindo, com o diário sacrifício de qualquer trabalhador brasileiro, ao judiciário, para viver uma vida de sobressalto e perspectivas nenhuma de novo emprego, já próximos da década dos quarenta (ou em seu meio, no caso do companheiro Bira), condição que lhes renderá o pré-requisito de não estar habilitado sequer para um contrato de faxineiro, na preconceituosa, exploratória e cruel sociedade brasileira?

"Casualmente" os companheiros são sindicalistas, e como tais, sua demissão se reveste de um refinamento torpe e perigoso, pois sinaliza para quem quer conteste verbalmente os privilegiados e poderosos deste país o expurgo descarado e inumano. A execução, lenta e a longo prazo, por uma vida de sub-emprego ou nenhum trabalho, de permanente carência financeira e humilhação. "Melhor" que isto só tronco ou a chibata!

Mas a ênfase e a ferocidade furibunda de seus inquisidores deixa entrever, no espumamente ímpeto punitivo, uma preocupante e perigosa disposição em abafar não somente os discursos polêmicos e de repercussão de militantes, mas em submeter ao mais cruel constrangimento todo e qualquer trabalhador ou simples cidadão que não se acumplicie, pelo mutismo  e a omissão, com o privilégio, a real "imoralidade" ou "indecência", a locupletação e a apropriação indébita de uns poucos sobre o serviço que deveria estar à disposição do bem-estar e dos anseios de justiça de toda a população que dele necessita e o mantém com seus impostos.

Se episódios como este passarem em branco, se a prática da retalição feroz à simples liberdade de expressão  e à crítica se tornar quotidiana no serviço público gaúcho e nacional, como vem ocorrendo nos mais diversos estados nos últimos meses, sem qualquer denúncia ou oposição concretas, corremos o risco, claro, de ver se estabelecer novamente neste país a censura e a própria ditadura, ainda que acobertada pelos limpos e brancos colarinhos de uma pretensa democracia formal e de um glamuroso e vaidoso "Direito", que repousa inerte e mudo na letra fria da lei sem fazer qualquer movimento rumo à vida concreta!

Por isto conclamamos todos aqueles que ainda acreditam na verdade, na dignidade, na validade da luta por uma vida digna de gente para todo ser humano decente e trabalhador, que não se deixem iludir e se somem ao nosso protesto! Coloque aqui o seu comentário e divulgue ao máximo possível, onde puder e nos meios que freqüenta os absurdos que estão ocorrendo no Poder Judiciário do Rio Grande do Sul!

movimento
          INDIGNAÇÃO

20 janvier 2009

Bom dia

Só estou dando uma passadinha para contar aos leitores do nosso blog que a partir de hoje eu estou, também, assumindo uma coluna de crônicas e culinária no site Videversus. Como todos sabem, Culinária e Literatura sempre foram as minhas grandes paixões. Confiram a novidade no site, opinem, critiquem, mandem sugestões e também, como de costume, continuem me xingando. Acreditem, eu amo muito tudo isso!

Beijos no coração,

Simone

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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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